18.2.05

Quero comprar um fusca

Foi hoje, acho que na hora em que eu estava integrando no terminal do SEI na Macaxeira, que eu resolvi que eu quero comprar um fusca. Talvez uma Brasília, ou um Corcel I, mas o ímpeto mesmo foi de comprar um cururu clássico, e pintar de duas cores, creme e vinho. Olhei nos classificados, tinha uns dois. O preço até acessível. Vamos ver. Justamente quando eu estou quase devendo as calças é que eu resolvo fazer essas coisas. Mas é verdade, que eu já tenho quase trinta anos, devia ter pelo menos um carrinho. Não quero muito, vamos de fusquinha mesmo, hoje em dia eu nem tenho mais baixo acústico, e uma filha só. Quando tiver mais, eu faço um upgrade.

Lhô teve um fusca, brevemente. Lembro de uma ou duas vezes em que saímos por aí no Volkswagen envenedado do Sr. Botelho. A direção tinha uma folga monstruosa, mas tinha aquele charme todo do fusquinha. A minha amiga Cecília Clemente, hoje habitante de Niterói - terra do meu avô Jorge Allen - também tinha seu fusquinha amarelo, depois substituído, se não me engano, por um Uno ou outro desses carros sem personalidade. Preferia passear de fusquinha em Brasília, dois grandes símbolos desse nosso país unidos em um só passeio.

Quem tem um fusca fuderoso é Marconi, o Cannibal. Fuderoso mesmo, todo antigão, no quilo. Tem um perto da casa de Syl que sempre chama a minha atenção. O Canisso, do Raimundos, também é fã de fuscas, uma vez tivemos uma longa conversa sobre Cururus, inclusive ele citou o exemplo de um cara que colocou um motor 2.0 em um. Genial. Mas enfim, se alguém souber de um Fusca, ou Brasília, ou Corcel I, à venda, pode avisar. Inclusive eu dou um Escort 89 de entrada.

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