16.2.05

O fim da história

Bom, passado o período momesco, eu resolvi reconstruir a minha vida em relação à carteira. Comecei solicitando uma nova carteira nacional de habilitação ao DETRAN, documento este que devo receber hoje ainda. Ainda não fui ao Tavares Buril pedir a segunda via da identidade, mas como eu já demorei quatro anos pra fazer isso mesmo, um mês a mais ou a menos não vão fazer essa diferença toda. Recebi novas edições do dinheiro de plástico, e até me pagaram com algum dinheiro real também.

Mas o mais importante e fundamental, era a carteira em si. Tentei escolher uma menor, pra naturalmente andar com menos coisas desnecessárias por aí, só identidade, fotos de Júlias, algum dinheiro, assim por diante. Fui ao shopping, entrei em umas duas ou três lojas, comparei alguns modelos, escolhi uma preta particularmente pequena e discreta. Preço avençado com os vendedores, procedi ao pagamento e à subsequente transferência de itens da minha carteira de músico para a minha carteira nova. No que a vendedora me aborda com a seguinte questão:

- O senhor quer deixar a velha pra gente jogar fora?
- Não, obrigado, é que essa é a minha carteira de músico.
- Ah, o senhor é músico... - respondeu a vendedora, feliz por eu não ter pago em cheque.

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