Se existe um carro da minha família que merecia o tombamento, este seria a possante Caravan Verde que meu pai adquiriu, se não me falha a memória, pouco após o nascimento de Malu. Pense num carro pra levar couro e durar. Além das incontáveis viagens de fim-de-semana pra Ibiúna, em condições pra lá de inóspitas, ele ainda veio pra Recife, e até outro dia estava rodando lá por Maria Farinha, nas mãos de seu atual dono, Seu Sílvio lá da Poty.
A Caravan eu dirigi milhares de vezes de brincadeira, e acho que até umas vezes de verdade, nas minhas primeiras tentativas como motorista, sob supervisão. Tinha cinto abdominal, nunca utilizado, um radio com pecinhas para memorizar as estações, e uma mala enorme onde eu passeava quando virava cachorro. E no banco traseiro cabiam umas duzentas crianças.
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