30.11.03

Nos gramados de Minas Gerais....

Achamos um hotel, que comparado com os lugares que estivemos até agora, é o Waldorf Astoria super-trebolin-plus-master. Eu nem acredito que vou dormir num lugar desse naipe. A minha idéia era descrever rapidamente os estabelecimentos pelos quais passamos nos dois últimos dias, mas a Lan House vai fechar em breve, assim que a rapaziada conseguir expulsar os poucos nerds que ainda restam.

O Cruzeiro foi campeão em cima do papão, então todos os torcedores do Remo viraram Cruzeiro desde criancinha. Eu já ouvi o hino umas duzentas vezes, e como eu já sabia a letra por causa da versão do Virna Lisi, estou com essa música na cabeça, tomando cuidado pra não cantar alto. Fui ver o Matrix Revolutions. Não é tão ruim quanto o segundo, mas a impressão de que eles poderiam muito bem ter parado no primeiro filme não passou. E o pior é que você ainda sai do cinema sem entender merda nenhuma, de forma que também rola um certo medo de que outros filmes poderão vir a ser feitos. Mas esses eu não vou ver nem fudendo.

Por coincidência, falei agora há pouco com a minha avó, que é nativa daqui destas bandas, mas acho que ela nem lembra direito como Belém é. Amanhã eu vou em busca do templo pra ver se eles tem restaurante vegetariano lá. Dedos cruzados. Essa brincadeira de não comer carne é mais difícil do que eu pensava, pelo menos no norte-nordeste brasileiro. Ainda bem que existe macaxeira e feijão verde e batata-frita. E na sexta eu consegui comer feijão preto que tinha sido feito sem carne. Pense numa bênção. Eu preciso aprender a cozinhar feijão preto.

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