31.10.03

Hoje vai ser o dia do vai e vem. Entre o escritório e o estúdio. Aqui eu estou cuidando das burocracias associadas à produção fonográfica em geral. Lá eu estou queimando CD's e verificando os Backups. E vai, e vem. Temos novidades, o blog do zyon, e eu descobri um lugar que tem um camafeu decente. É na Nutela. Chama-se delícia de nozes, o que de certa forma não categoriza o doce como um camafeu. Mas se aproxima bastante do bicho real. Parece que vai pintar uma outra viagem pra SP, então eu faço a festa.

Ontem eu estava pensando que o meu vício por padarias está se tornando uma coisa perigosa. Eu estou chegando num estágio que eu não posso ver uma padaria que eu entro, atrás de um pão doce que seja. Ou um pão de queijo. Sempre aparecem variações particulares desse ou daquele estabelecimento, aí é uma desgraça. Na semana passada eu comprei uns oito tipos de pão diferentes. Está complicado.

Mas voltando aos meus serviços de hoje, eu estou pensando que hoje o mundo moderno proporciona a nós todos uma diversidade enorme de maneiras de se classificar uma banda. Eu nem digo gêneros como um todo, feito post-rock ou my-drummer-sister-can't-play-shit-rock, mas uma classificação específica para cada banda. Essa banda que eu estou gravando os CD's mesmo, eu acho que é Rock Intelectual. Já a Parafusa, por exemplo, é Rock Família. O Vamoz, obviamente, é Rock Duro, e o Badminton é o Rock Romântico.

Dessa forma, fica melhor, porque não aparecem discussões sérias sobre se o Strokes é uma banda de new-rock, post-rock, old-new-rock, new-old-rock. O Strokes é só uma banda boa com um baterista ruim, então poderia ter o seu próprio estilo, por exemplo o Rock Capenga. Sempre tem aquela capengada do batera, compasso sim, compasso não. Dá um trabalhinho achar um pro White Stripes, porque Rock Família e Rock Capenga já rolaram. Então poderia ser Rock Rústico, ou Rock Alvirrubro.

28.10.03

Alô, criançada,

Estou de volta. Foi mal a demora. Estive ocupado demais no mundo real e acabei faltando aqui com os meus fiéis leitores. Que inclusive comentaram que o meu sistema de comentários está quebrado. Comentaram por fora, obviamente. Vou trocar. Foda vai ser eu lembrar o que foi que eu fiz pra botar o quebrado no ar, pra daí tirá-lo e colocar um que preste. Também pudera, qualquer coisa que se chame "Fala sério" não merece o menor respeito.

Então, eu estou em casa ouvindo o Daydream Nation e fazendo alguma coisa a respeito da pilha de e-mails que se acumulou após uns três dias afastado da internet. O Daydream Nation é um dos melhores dentre os melhores discos do Sonic Youth, e também o último que eles fizeram antes de entrar pra Geffen, que era uma "gravadora grande". É também um daqueles discos que figuram com certeza numa lista de melhores álbuns duplos de todos os tempos, junto com o London Calling, o Álbum Branco, o Blonde On Blonde e o Double Nickels On The Dime. Pelo menos na minha lista ele está, não sei se na sua.

Agora eu vou começar, aliás vamos todos nós aqui, a desmontar a minha casa pra ir para outro lugar. Ninguém sabe pra onde, ainda, mas como tem muito o que arrumar, empacotar e também jogar fora, temos que começar logo. Eu pelo menos. Em breve eu vou fazer uma ampla e farta de distribuição de revistas entre os amigos e chegados. Tudo de graça, contanto que venha buscar, e logo. Tem alguns anos inteiros da Trip, toda a coleção da General, pe-re-rei e pão doce. Só não vou dar os gibis. Nem os discos.

Mas eu estou me conscientizando que em breve eu vou precisar caber em um espaço menor. Talvez seja por isso que eu também perdi peso recentemente. Morar em casas grandes durante quase vinte anos deu nisso, muita tralha demais. Estou enxugando. Já me livrei de algumas coleções de coisas inúteis, feito parafusos. Já joguei todos os fanzines ruins, as revistas de mulher pelada e boa parte da papelada em geral fora. Reciclagem é boia.

Não sei por onde acabar. Vou nessa.

21.10.03

Existe uma teoria vigente, ou pelo menos eu acho, na Física moderna, de que para cada possibilidade que já existiu, há um universo diferente. Eu vi isso num programa da BBC na casa do Marc, mas a gente estava se embriagando a medida que o programa ia passando, e quando as explicações bacanas chegaram a gente já estava muito doido, e depois a gente saiu. Mas eu lembro do começo onde o cara dizia isso, que para cada possibilidade há por aí um universo paralelo. É universo que só a porra. Eu tenho muita curiosidade em ver alguns deles, como o universo onde os Beatles nunca existiram - só pra ter certeza que as pessoas não teriam sobrevivido - ou aquele em que todos sabem que Elvis não morreu. Outros eu tenho alguma curiosidade, pra ver o que teria acontecido se o Rio de Janeiro ainda fosse a capital federal, por exemplo. Já o universo onde eu sou uma bicha louca que mora em São Francisco, esse eu não tenho muita vontade de ver. Vai que lá eu estou me divertindo mais...

Mas eu tenho uma teoria, obviamente, que esse princípio se aplica ao nosso Universo, que para nós não é paralelo, é o principal. Existem vários mundos que coexistem onde nós ingenuamente acreditamos só existir um. É verdade. Um mundo só não dá conta desse povo todo, e olha que eu nem pensei nos chineses ainda. Volta e meia eu percebo indícios que cada vez mais comprovam isso.

Vejamos um exemplo que Tiago me mandou por e-mail. Existe um cidadão, aonde senão nos Estados Unidos, chamado Jay Easton, que é o bam-bam-bam dos instrumentos de palheta. Ele toca tudo, desde gaita até uma mostruosidade chamada Saxofone Contrabaixo. Está lá, no site dele. O sax contrabaixo não só custa muito mais do que um fusca, como provavelmente acomodaria muito mais bagagens se a ele acrescentássemos rodas. A buzina já vem de fábrica. Uma trepeça dessa só pode habitar um mundo diferente, que em comum com o nosso só tem o espaço físico.

Tem gente que toca alaúde e passa metade da vida afinando o instrumento. Tem gente que torce pro Náutico. Eu duvido que essas pessoas vivam no mesmo mundo que eu. Principalmente se for um tocador de alaúde alvirrubro. Essa pessoa simplesmente não coexiste conosco, ela só pode ser um habitante de um dos vários mundos paralelos. Eles estão por aí, e os mundos estão delimitados entre si de várias maneiras. Por vezes, num sinal, no supermercado, na feira ou mesmo no playground do seu prédio, entramos em contato com seres desses outros planos. Mas é inútil tentar uma interação maior entre mundos paralelos. Eles foram feitos para coexistir sem interconexões.

É verdade também que existem seres privilegiados que habitam dois ou três mundos diferentes. Beto Legião, por exemplo, circula em pelo menos quatro, sem sombra de dúvida. Talvez o segredo sejam as identidades diferentes, Alberto Reis, Beto DiCaprio, Beto Tamagachi. Acho que só assim o cara consegue. Até porque nem todos os mundos foram feitos para acomodar nomes como Jonas Henrique Alcoforado. Com um nome desses o cara só consegue ir até a esquina, e olhe lá.

19.10.03

Estou me comunicando nos últimos instantes desse sábado, porque quando eu terminar de olhar os meus e-mails, eu vou dormir mesmo. A farra ontem foi grande, e hoje o dia foi vagaroso, e o melhor a fazer mesmo é ir pra caminha, feito Júlia já foi e está muito bem.

Ontem teve um show do Bonsucesso Samba Clube no Acústico Pub em Olinda, e a rapaziada não brincou em serviço. Acabou que eu fiquei conversando com André até de manhã, e depois do sol raiar ainda rolou uma pequena discussão sobre se eu vou ter ciúmes de Ju quando ela começar a namorar e tal. O engraçado é que nessa discussão, em que participaram todas as pessoas da mesa mas cujo epicentro fomos eu e uma garota que eu conheço de vista mas não sei o nome, acabou rolando uma inversão de papéis.

A menina em questão estava insistindo que eu vou ter muitos ciúmes e vou ser um papai bem marcação cerrada e tal, e eu dizendo que não, que eu não tenho nada a ver com isso, e que Júlia já vai estar bem grandinha nessa época pra cuidar do seu nariz e de outras partes do corpo que ela porventura resolva envolver em seus namoricos. É óbvio que conselhos e advertências são necessárias nesse mundo de Nosso Senhor, mas nada que incomode demais a guria.

Aí na verdade a conversa nem chegou em lugar nenhum - como se alguma conversa em mesa de bar chegasse - e eu fui embora na metade. Até porque o raiar do dia pegou todo mundo de surpresa e eu estava sinceramente com sono, e fui pra casa tomar o meu Ovomaltine.

Mas pensando agora, eu acho que é difícil pensar no futuro nesses termos. E se eu virar um velho rabugento? E se o namorado da minha filha gostar do Guilherme Arantes? E se ele for músico? E se as duas coisas se combinarem e ele ficar tocando "eu não sonhava te amar desse jeito" pra ela na sala da minha casa? Tem como eu admitir uma coisa dessas? Porque Silvia mesmo eu sei que não vai deixar uma pouca vergonha desse calibre acontecer ali no sofá. Aí vai ter que rolar aquela conversa séria: "Olha, eu sei que vocês já se acham muito maduros pra fazer essas coisas, mas Guilherme Arantes não pode. Ou pelo menos façam isso fora da minha casa."

É complicado pensar nessas coisas. Tem gente que se preocupa se os filhos vão fumar maconha, ou ter relacionamentos homossexuais quando crescerem. Eu não temo nada disso, mas tenho pavor de um genro - ou uma nora - que toque Legião e Jorge Vercilo ao violão. Porque filha minha não vai fazer dessas coisas, mas eu não posso cuidar do filho de todo mundo.

16.10.03

Enquanto eu ainda for à praia, tomar sorvete e beijar meninas de verdade, eu não vou me preocupar em conhecer pessoas pela internet. Eu tenho um pacto comigo mesmo de estabelecer contatos reais para cada contato novo no mundo virtual. Não vamos discutir o mérito das relações virtuais, até porque eu nem posso falar muito. E quando eu falo, eu sou geralmente malvado demais com as pessoas cujas principais conversas e relacionamentos se dão através da tela e do ICQ / MSN / mIRC e similares. Tudo bem também que tem uma moça aí que está num lugar muito longe e eu gostaria muito que ela pudesse pelo menos telefonar ou mandar um e-mail, mas isso é só até a semana que vem.

Porque na verdade o que eu quero dizer é que eu descobri ontem mais um site legal com textos, através do spectorama, que é um dos meus sites favoritos. Tem um link novo na seção de blogs, Ione.

E o que eu ia comentar era justamente esse aspecto que a internet tem de aproximar as pessoas de acordo com suas preferências e afinidades. Teria demorado muito mais, por exemplo, pra eu conhecer as fotógrafas supersexies se não fosse a internet, e especificamente o Vital, que foi quem passou o link pra mim. Aí ontem eu estava conversando com Clara e a gente falou justamente desse site, que ela já conhecia, não sei se por causa do link aqui do lado ou via outros contatos.

Então eu acho muito supimpa esse negócio. Tem um cara mesmo, na Patota do Barulho, que é amigão da rapaziada e ninguém nunca viu, o Marton. Eu já fui pro Rio umas três vezes com o telefone dele anotado e sempre esqueço de ligar. Aqui, a gente ainda acredita que ele é uma obra de ficção. E pra ele, a Patota provavelmente é uma grande obra de ficção. Longa, cheia de tramas secundárias e personagens passageiros, quase como O Direito de Nascer, se prolongando por anos a fio, e sempre reaparecendo do nada quando todos achavam que ela já tida dado os extertores finais. Mas ficção, sem dúvida.

Agora, que é bom o cara não entrar demais numas de mundinho virtual, isso é. Não se esqueçam da praia, do parque, do sorvete e das moças bonitas passeando. Ou dos rapazes, dos cachorros e dos velhinhos. Se a gente for pensar direitinho, até um assaltozinho ocasional compensa o convívio com o mundo lá fora, não é mesmo?

14.10.03

Alô criançada!!! Estamos de volta, eu aqui no computador escrevendo algumas coisas para os meus queridos visitantes e Júlia no berço, dormindo. Malu está em casa, também, mas eu não sei se ela já dormiu. Eu vou dormir daqui a pouco, porque ontem não foi careta não, só fui sair do estúdio às duas e quarenta da manhã.

A viagem ao Rio foi um grande barato, apesar da chuva. Choveu pra caralho e só deu pra ir pra praia um dia, e mesmo assim no esforço, mas valeu a pena ter levado a guria. As bisavós ficaram no céu, até porque Júlia já fala "vovó" e pede colo e várias outras palavrinhas. É diversão para toda a família, enfim.

E aquela cidade é bonita demais, valha-me Deus, mesmo debaixo do toró. Eu gostaria de morar lá algum dia, apesar da violência e todos os pararás constantes. Mas se eu morasse, por exemplo, onde mora o meu avô, ia ser complicado. Eu não ia trabalhar nunca, com aquele corcovado ali na varanda de bobeira, e a praia pertinho, uma rede e um barril de mate leão. Só se fosse pra viver de renda, mesmo. Pena que não deu pra ficar mais. Quem sabe ano que vem eu tiro férias e a gente faz outra viagem familiar bacana, e maior.

Essa semana é de pai e mãe, que Syl está viajando. Mas isso também é bom, porque eu aproveito pra dormir cedo e descansar a minha beleza.

8.10.03

Amanhã o dia vai ser corrido, eu sei. Hoje também, mas pintou uma carona com a minha irmã até o trabalho e sobrou esse tempinho aqui. Então eu vou escrever alguma coisa pra não ficar na saudade até voltar do Rio. Na casa da minha avó não tem internet, e eu também não vou deixar de ficar passeando com Júlia pra procurar porra de cyber café no Rio. Até porque vai ser provavelmente um assalto, e deve ser visado pra caralho pelos malocas de plantão - de forma que acabariam sendo dois assaltos.

Também tem gente pacas pra visitar lá, e várias docerias nas redondezas. Então, acho que eu vou deixar a caixa de entrada estourar mesmo e priu. É meio deprê você ficar se preocupando com internet num lugar feito o Rio de Janeiro. Eu sei que as pessoas lá usam a internet e tal, eu mesmo já usei. Mas convenhamos que há muitas coisas melhores pra se fazer. Tudo bem que o mesmo pode ser dito de Recife e Olinda, mas aqui pelo menos existem as desculpas profissionais. E olhe que mesmo assim, não há dia de sol em que eu não lamente não estar na praia.

Então é isso aí. Vou terminar o disco do Sexteto, fazer as malas, e segunda a gente se fala. Semana que vem é burocrática mesmo, acho que eu vou estar bastante por aqui.

6.10.03

Hoje eu cheguei em casa e meu pai estava ouvindo som alto pra caralho. Tudo bem que ele é meio surdo, mas foi um daqueles momentos "gerações" que faz você pensar na vida. Quando eu ficava em casa ouvindo som alto pra caralho, ele trabalhava feito um condenado. Hoje eu trabalho feito um condenado e ele fica em casa ouvindo som alto pra caralho, depois da aula de história do cinema que ele está tendo também. Talvez eu esteja entrando na fase da vida da qual ele está saindo.

É bem verdade que eu pulei alguns estágios, como ter filhos sem casar e tal, mas é bem verdade que essa é aquela fase de pagar contas e ter responsabilidades, ir às reuniões de pais e mestres, condomínio, fazer compras no supermercado. Afinal de contas, eu já sou bem grandinho e tenho quase trinta anos, é melhor eu me fuder e fazer isso tudo do que ficar tomando leite na casa da minha mãe o resto da vida.

Mas é engraçado pensar em como essas coisas simplesmente aparecem na sua vida, como se você tivesse dormido na casa de outra pessoa, bêbado o bastante pra não lembrar como você foi parar lá. E aí você tem que dividir a sua atenção entre a ressaca e a necessidade de voltar pra casa, num momento em que você só consegue fazer meia coisa de cada vez.

O meu pai também fica falando até tarde com a namorada no telefone. Como ele é meio surdo, ele também fala alto pra cacete. Acho que ter um filho adolescente deve ser mais ou menos assim.

3.10.03

De volta ao Recife, sexta pela manhã, cuidando da vida nos próximos meses. Semana que vem, se tudo der certo, vou pro Rio com Ju masterizar outro disco e passar o fim-de-semana com ela visitando os meus avós. É sempre bom aproveitar essas oportunidades, mesmo com a correria que a minha vida sempre é. Estou animado pra levar ela pra passear na praia, e também visitar algumas pessoas que ainda não conhecem a pequena. E comer biscoito Globo.

Recentemente as pessoas vieram me fazer elogios ao meu blog, este que você está lendo agora. Fiquei lisonjeado, e também impressionado porque foram pessoas que eu não imaginava que viessem aqui. Muito obrigado. Eu provavelmente vou continuar escrevendo entre duas ou três vezes por semana, até porque mais é complicado, mas escreverei com mais gosto sabendo que as pessoas estão por aí.

Coloquei um link na seção Sítios em Geral com um fotolog que eu criei, e a primeira foto é uma foto que o Giu mandou pra Érika e a Érika me mandou de nós dois - eu e o Giu - no jardim de infância. Olhem lá. Eu sou o caubói, ele é o corintiano. O capitão américa é o Rodrigo Schulze, cujo pai era dono do laboratório que revelou a foto em si, o CURT. Do lado direito do Giu está o João Francisco, outro grande amigo de infância. Do meu lado esquerdo está o Rogério, que é filho do Nelson que diriga a Kombi que me levava em casa - depois, na época do Hugo, isso ainda era no Bola de Neve. Na extrema esquerda está uma menina que eu acho que se chama Renata e que namorava com o João. O João sempre namorava com a menina mais bacana da turma.

Das meninas na primeira fila, eu lembro o nome da de vermelho, Mariana. Eu lembro de uma festa muito legal que teve na casa dela uma vez, mas posso estar errado quanto ao nome. A menina ao lado dela de camisa azul acho que se chama Luciana, a irmã dela estudava com Malu e as duas moravam ao lado do Hugo Sarmento. Da menina de laranja eu lembro como se ela estivesse aqui do meu lado agora, mas o nome não está chegando. Do lado dela tem um guri que deve se chamar Marquinhos, e que eu achava parecido com o Jerry Lewis. Uma vez ele foi passar um final de semana na minha casa e minha mãe pediu pra evitar a repetição do convite no futuro. Pense numa peste.

Eu também me lembro de todos os outros, mas não dos nomes. Hoje em dia o Bola de Neve continua no mesmo lugar, mas pintaram de amarelo e mudaram a cerca. Desse povo todo, eu só encontro com o Giu e com o João, este mais ocasionalmente. Eu vi o Schulze faz alguns anos, assim como o Rogério. Se alguém se encontrar por aí, mande um e-mail...