16.10.03

Enquanto eu ainda for à praia, tomar sorvete e beijar meninas de verdade, eu não vou me preocupar em conhecer pessoas pela internet. Eu tenho um pacto comigo mesmo de estabelecer contatos reais para cada contato novo no mundo virtual. Não vamos discutir o mérito das relações virtuais, até porque eu nem posso falar muito. E quando eu falo, eu sou geralmente malvado demais com as pessoas cujas principais conversas e relacionamentos se dão através da tela e do ICQ / MSN / mIRC e similares. Tudo bem também que tem uma moça aí que está num lugar muito longe e eu gostaria muito que ela pudesse pelo menos telefonar ou mandar um e-mail, mas isso é só até a semana que vem.

Porque na verdade o que eu quero dizer é que eu descobri ontem mais um site legal com textos, através do spectorama, que é um dos meus sites favoritos. Tem um link novo na seção de blogs, Ione.

E o que eu ia comentar era justamente esse aspecto que a internet tem de aproximar as pessoas de acordo com suas preferências e afinidades. Teria demorado muito mais, por exemplo, pra eu conhecer as fotógrafas supersexies se não fosse a internet, e especificamente o Vital, que foi quem passou o link pra mim. Aí ontem eu estava conversando com Clara e a gente falou justamente desse site, que ela já conhecia, não sei se por causa do link aqui do lado ou via outros contatos.

Então eu acho muito supimpa esse negócio. Tem um cara mesmo, na Patota do Barulho, que é amigão da rapaziada e ninguém nunca viu, o Marton. Eu já fui pro Rio umas três vezes com o telefone dele anotado e sempre esqueço de ligar. Aqui, a gente ainda acredita que ele é uma obra de ficção. E pra ele, a Patota provavelmente é uma grande obra de ficção. Longa, cheia de tramas secundárias e personagens passageiros, quase como O Direito de Nascer, se prolongando por anos a fio, e sempre reaparecendo do nada quando todos achavam que ela já tida dado os extertores finais. Mas ficção, sem dúvida.

Agora, que é bom o cara não entrar demais numas de mundinho virtual, isso é. Não se esqueçam da praia, do parque, do sorvete e das moças bonitas passeando. Ou dos rapazes, dos cachorros e dos velhinhos. Se a gente for pensar direitinho, até um assaltozinho ocasional compensa o convívio com o mundo lá fora, não é mesmo?

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