23.9.04

Zé Carlos

Há mais ou menos um ano atrás, eu fui ao Rio masterizar um disco que eu gravei e mixei. Um grande disco, inclusive, com uma capa grandiosamente horrível, chamado Choros Pernambucanos Vol.1, do Sexteto Capibaribe, um grande conjunto de cordas dedilhadas aqui da nossa terrinha, sob a batuta do Mestre Marco César.

Numa sessão de masterização, você acaba conversando muito com o técnico. Eu e o Carlos Freitas, por exemplo, já conversamos de tudo um pouco nos tantos discos que eu fiz por lá. Mas nesse dia em particular, a conversa mais bacana que eu tive não foi com o Guilherme, que masterizou o disco, nem com o Ricardo Garcia, dono do estúdio e um fã ardoroso de Guerra nas Estrelas assim como eu.

O papo do dia foi um dos outros técnicos do estúdio comentando com a rapaziada que outro dia, durante a master do Zeca Pagodinho, o próprio aparecera no estúdio acompanhado de um amigo, o Zé Carlos, que lhe parecia extremamente familiar. O cara pensou, pensou, e nada de lembrar de onde ele conhecia o tal Zé Carlos, até que, lá pra uma semana depois do acontecido, se deu conta de que o Escadinha tinha visitado o estúdio.

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