5.5.05

para onde esse mundo vai?

eu adoro buginganga, botão, fio, parafuso, ferramenta. o meu sonho de consumo agora é uma parafusadeira elétrica, depois que eu descobri, usando a do mr. mouse, que eu consigo montar e desmontar uma guitarra ou um baixo em muito menos tempo com uma nas mãos. na verdade, eu quero mesmo é uma com ponta pra chave allen, a porra toda. inclusive eu estou finalmente com um jogo de chaves allen pra regular as pontes dos instrumentos e tudo mais.

eu também adoro novidade, acho que o macmini é uma coisa linda, e se tudo der certo eu vou conseguir afinal de contas comprar o meu próprio powerbook em breve. estou muito curioso para ver que tipo de aparelhos vão surgir nos próximos anos para as pessoas verem dvds e ouvirem música em casa, tv digital, essas porras todas.

mas tem certas coisas, como diria falcão, que não se concebe. agora mesmo surgiu um negócio chamado o sutiã invisível. agora me expliquem pra que que serve um sutiã que não se pode ver, se a graça do sutiã é justamente perceber a sua presença ou ausência? aí você diz, pra poder usar blusa de alcinha, tomara-que-caia, frente única, etc.. e ai é que eu reforço o meu argumento: o bom mesmo é - no caso das blusas por exemplo - aquela confusão entre a alça da blusa e do sutiã, ou, melhor ainda, quando não há sutiã, o conjunto passa aquela sensação de liberdade e tudo mais.

e o pior é que o sutiã invisível parece com aquelas próteses que o cara usa quando não tem um braço ou uma perna. ou seja, na hora h, você tira a blusa, ou o tomara-que-caia, ou o vestido frente única super tchans da dona, e a primeira impressão que você tem é que o peito é de plástico. feito aqueles peitos falsos que a gente compra em loja de mágico. daí pra você achar que entre aquelas pernas há um instrumento aguardando a ordem de comando, é um pulo. vá de retro, satangôs.

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