5.8.04

Duas coisas

Ontem à noite eu tirei um som. Fazia um bom tempo que eu não tocava assim de supetão com ninguém, hoje em dia eu toco muito pouco, e o pouco que eu estou tocando é com Leo e William, e com o Badminton, então foi uma novidade bem-vinda. Eu toquei com a Parafusa - inteira, dois baixos e a porra toda, duas músicas dos Beatles e "Meu bem não me quer". Obviamente, sem ensaio e escolhendo assim na hora, em cada música teve alguma coisa que alguém esqueceu, feito eu que toda vez esqueço a harmonia de "Ticket to Ride". Mas foi divertido, e tocar com Lucas na bateria é sempre um caso à parte.

O intrigante é que a maioria das músicas 'roubadas' ontem era dos Beatles ou da Jovem Guarda. Tudo bem, são músicas relativamente fáceis, e a não ser que a pessoa tenha um problema congênito que não consiga decorar a harmonia de "Ticket to Ride" de uma vez por todas, é super-fácil de roubar. O que eu me questionei mesmo foi porque ninguém nunca rouba outras músicas que são igualmente super-fáceis de outras épocas?

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Essas viagens à Bahia estão sendo uma verdadeira viagem à minha infância. Semana passada, eu fui no Tororó, mas já tinha comprado uma garrafa d'água e sendo um homem comprometido não parei para prestar atenção se lá havia belas morenas para que eu lá as deixasse - tanto falei e olha aqui o modo subjuntivo mostrando o seu valor. E agora, eu vou pra Maracangalha. O meu pai cantava essa música pra me botar pra dormir, e eu também canto pra Júlia. Aí hoje de manhã eu estava contando pra Júlia que eu ia pra lá e ela me perguntou se eu ia levar o meu chapéu de palha. Sim, vou, e devo levar pelo menos uma camiseta branca. Mas também devido ao meu comprometimento, a Nália vai ficar sem convite. Eu queria chamar a Júlia, mas acho que vou ter que ir só mesmo.

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