11.2.04

Prazeres incomensuráveis da vida moderna

Depois do Blog do Léo Jaime, estou descobrindo aos poucos a fantástica coluna da Maitê Proença na revista Época. O meu pai é assinante, e a gente ainda não deu um jeito de não receber essas benditas, tipo trocar o endereço de entrega. Aí, invariavelmente eu abro e leio a afamada revista, e lá dentro encontro a coluna da Maitê, na página oposta a uma outra coluna chamada "As garotas que dizem Ni".

Esses artistas são mesmo multifacetados. Quando, nos tempos idos de Dona Beija - em que a gente ficava assistindo tv escondido pra ver se ela pagava um peitinho - iria eu imaginar a presença da douta senhora Proença numa revista não masculina, em que ela desempenhasse um papel que não o de despir-se para as lentes de um fotógrafo. Tempos depois, tive a honra de vê-la em pessoa pegando uma fila no show do Paul McCartney no maracanã. Constatei que a Maitê é uma dessas pessoas que as outras costumam a chamar de tampinha. Sério, ela é baixinha mesmo.

Por sorte, nessa época eu ainda não tinha ouvido o boato de que a atriz era detentora de um hálito terrível, e que se a gente percebesse bem, veríamos que os galãs das novelas com quem ela contracenava sempre tinham que tomar um ar antes das cenas assim mais de pertinho. Eu morro de medo de mau hálito. Um dia se eu encontrar o Tony Ramos na rua eu pergunto.

Mas a coluna é um barato. Na dessa semana ela narra, entre outras coisas, um episódio passado no Marrocos, ocasião na qual, após ingerir uns afrodisíacos muito loucos e misteriosos, findou por passar a noite sofrendo de calor na bacurinha. Em outra, problemas causados por não saber falar a língua alheia levaram a então moça a abandonar uma mochila na Berlin então Oriental. Uma vez em Amsterdam ela abriu a porta do banheiro e tinha um holandês peladão fazendo a barba. Nossa senhora. Fosse um japonês o susto era menor.

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