30.1.05

Bateram a minha carteira

Pois é, ontem no show da Nação Zumbi, subtraíram-me esse item de valor mais pessoal do que material, contendo alguns cartões de crédito já devidamente cancelados, a minha carteira nacional de habilitação, uma foto da minha filha e aproximadamente quarenta reais. O bom do cara ser liso é isso, o prejuízo nunca é muito grande. Não fiquei nervoso, nem mais chateado do que deveria com esse pequeno contratempo. O chato mesmo é ter que pedir segunda via dos documentos - de repente eu aproveito agora pra pedir a segunda via da minha carteira de identidade que levaram no show do mudhoney, ficar uns dias sem poder dirigir - mas eu também não tenho carro mesmo, e ter que comprar uma carteira nova quando a que estava em uso ainda prometia durar outros três ou quatro anos.

Essa que se foi, eu comprei em Dublin, na inestimável companhia do meu amigo Simeon Smith, numa loja onde eu também comprei uma mala gigante, que teoricamente suportaria sem problemas a quantidade ridícula de tralha que eu trouxe do Reino Unido em 2002. Não aguentou, a mala, nem a primeira viagem - do meu alojamento em Bangor até o outro lado da ponte Menai, de onde saímos no dia seguinte para o encontro de percussão de Brighton. O que sobrou da mesma ainda perambula por aí, um arremedo de maleta para situações de necessidade extrema.

A carteira não. A carteira estava firme e forte, com algumas medalhinhas que a minha avó Elza me deu, uma nota de um dólar que eu usava pra comer gnocchi, e uma rara nota de uma libra que eu recebi na escócia, e guardei por estar se tornando um artigo raro. Mas agora já foi. Quem achar por aí, que pelo menos faça bom uso.

E sim, nesses momentos eu encontro uma utilidade pra minha carteirinha de músico...

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