31.5.05

i like to be here when i can

mesmo em vias de mudança, a casa da gente é sempre o melhor lugar pra estar.

25.5.05

waiting for the miracle to come

finalmente estou em algum lugar com uma internet mais rapidinha e um teclado totalmente operacional no qual eu posso escrever à vontade. meu tio marcus lima organizou uma viagem de estudos da turma dele pro rio, e eu vou pegar esse bonde do terror pra lá, com direito a uma parada em parati hoje a noite. então estamos eu e o grande lelo aqui esperando a hora do embarque, tomando um cafezinho e tal.

ontem eu fui a um show do hurtmold com uma banda francesa chamada louise attaque, ambos shows muito bons. no show do hurtmold o som estava meio ruim, mas eu gostei da banda e comprei o cd deles, 'mestro', pra ouvir em casa. a banda francesa é mais convencional, mas tem um som bem legal. às vezes o violino do camarada enche um pouco o saco, mas não atrapalha.

na volta, peguei uma chuva que deus dava e me encharquei todo. numa parte do caminho eu tive que me pendurar na grade do parque antártica pra não ficar com a água pelo joelho, o que deve ter sido a única coisa positiva que o parmera fez pra mim na minha vida inteira.

Aprendendo com quem sabe

Eu estou em São Paulo cuidando de um monte de coisas. Pra não começarem a achar que eu morri de novo, vou botar um link para pessoas assim como que adoram uma boa sarna pra se coçar.

P.S.: Pra quem não sabe, o Miller Puckette é o criador do MAX/MSP e do Pure Data. De leve.

22.5.05

Lukero Skywalkero / Darto Vadero

Guerra nas estrelas, no japão, deve ser muito melhor.

18.5.05

então vamos lá

é sexta no SESC Santo André, às 20:00h, e sábado no SESC Pompéia às 21h, pontualmente senão a banda perde o avião.

15.5.05

propriedades muito loucas da mente humana em capítulos

1. Coisas ficam guardadas no fundo da sua cabeça. Toda vez que eu vejo, ou ouço, com Júlia algum filme ou disquinho que eu vi na infãncia e não vejo nem ouço há pelo menos vinte anos, eu consigo cantar 90% das músicas, acertando a maior parte da letra inclusive. É um sentimento arrebatador.

2. O cohibar, é, em teoria, um bar muito merda. Muito barulho, muito calor. Mas no cohibar a pessoa pode fazer um negócio fantástico. Ela pode tomar chopp nas cores da jamaica. Coisa que eu não fiz ontem porque o meu primeiro chopp foi vermelho, e quando eu ia tomar o chopp amarelo a galera já estava indo. E pra quem tiver dúvidas, as cores da jamaica são preto, amarelo e verde.

3. Isso me lembra aquela propaganda do velhinho que dizia: "agora você pode comprar o celta de fábrica com 10 opções de cores. para onde esse mundo vai?". na época a gente queira juntar dinheiro e encomendar um celta nas cores da jamaica. Essa foi a noite do "cerveja brown e o beck de james brown". Fiquei tão bonzinho eu, meu pai.

5. A passatempo mais divertido ao ouvir o "I've got my own album to do" do Ron Wood, recentemente esquadrinhado no Guitar Grinder, é derrubar as participações especiais que não aparecem no encarte. De prima, você acha logo um Mick Jagger aqui e um Rod Stewart ali.

14.5.05

Daniela Arrais, você estava certa

Tony da Gatorra. Eu gosto. Não é essas coisas todas, uma revelação como Babau do Pandeiro, nem um herói cult como Egberto Soysa ou Ercílio Leite, mas tem um grande potencial. É mais ou menos como poder assistir ao princípio de carreira de uma cria do Daminhão com a Wendy Carlos, se ela pudesse ter filhos, digamos assim. Obviamente, as músicas do cidadão estão disponíveis no tramavirtual, junto com uma foto do cidadão e sua impagável Gatorra, que por sua vez parece um filhote do Pense Bem com aquela versão do Casiotone em forma de guitarra. O melhor é o visual assumidamente hippie brasileiro do cidadão, como se ele tivesse saído de uma cena de hippies de um filme do Zé do Caixão, com diversos símbolos de Paz & Amor e tudo mais. Se eu fosse hippie, eu queria ser Tony da Gatorra.

11.5.05

Twin Reverb traz a pessoa amada de volta em 5 dias

E são poucos os outros problemas que um twin reverb não resolve.

8.5.05

é preciso

eu tenho amigos que são muito doidos, mas tem gente que é mais ainda.

opção a

opção b

6.5.05

expletive deleted

agora eu vou baixar música, software E filme de putaria

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The pot calling the kettle [expletive deleted]


The Recording Industry Association of America (RIAA) is getting desperate. Profits are declining, as popular music devotees in ever-greater numbers download songs from the Internet instead of buying CDs at the shopping mall. To try to stem the tide, the music industry has dropped prices, successfully had Napster closed down and filed hundreds of lawsuits against music downloaders. Now, it is gunning for the downloading software by fretting that it is being used to swap hard-core pornography. We sympathize with the victims of intellectual-property theft, but we are skeptical of the RIAA's sudden concern for the preservation of the innocence of youth. Today's pop music is a leading contributor to the corruption of children.
In complaining about technology used for swapping computer files, Sony Music Chief Executive Andrew Lack cried, "As a guy in the record industry and as a parent, I am shocked that these services are being used to lure children to stuff that is really ugly." The Sony Music boss was referring to child porn, but these same exclamations of outrage could be directed at the pornographic music lyrics his own company peddles to kids.
For example, we cannot even print the title of one song on the "Skull & Bones" album by the rap group Cypress Hill, which is a Sony act. And we cannot print most of the lyrics either. Part of the refrain from that unnameable song follows: "You're a [expletive deleted] [expletive deleted] hoe (Punk [expletive deleted] [expletive deleted]); You're a [expletive deleted] [expletive deleted] hoe; Don't touch the microphone; You're a [expletive deleted] [expletive deleted] hoe (Eat a [expletive deleted] [expletive deleted])." Minus the vulgarities, there is not much content left to this popular Sony Music song.
We bring up this latest example of the music industry's hypocrisy because Hollywood is now trying to enlist Congress in its fight to save its business. Legislation in both the House and Senate takes aim at file-swapping services, known as peer-to-peer networks. The House bill, sponsored by Pennsylvania Republican Rep. Joe Pitts and Louisiana Democratic Rep. Christopher John, would require parental consent for kids to use peer-to-peer networks, though it is not clear how such a law would be enforced or what technology could track file-swapping violations. The music industry sees this as a first step on the way to outlawing the technology.
The RIAA is having limited success in its justifiable efforts to crack down on music downloaders because there are serious legal and political debates over what constitutes copyright infringement. We hold to a hard line on the issue, and firmly believe that owners of intellectual property have a right to have their interests protected in law. But they should make their case honestly. Given the filthy language and images the music industry has spewed out over the past two decades, it is fatuous for record companies to pretend to defend traditional values when they are only defending their profits.

5.5.05

para onde esse mundo vai?

eu adoro buginganga, botão, fio, parafuso, ferramenta. o meu sonho de consumo agora é uma parafusadeira elétrica, depois que eu descobri, usando a do mr. mouse, que eu consigo montar e desmontar uma guitarra ou um baixo em muito menos tempo com uma nas mãos. na verdade, eu quero mesmo é uma com ponta pra chave allen, a porra toda. inclusive eu estou finalmente com um jogo de chaves allen pra regular as pontes dos instrumentos e tudo mais.

eu também adoro novidade, acho que o macmini é uma coisa linda, e se tudo der certo eu vou conseguir afinal de contas comprar o meu próprio powerbook em breve. estou muito curioso para ver que tipo de aparelhos vão surgir nos próximos anos para as pessoas verem dvds e ouvirem música em casa, tv digital, essas porras todas.

mas tem certas coisas, como diria falcão, que não se concebe. agora mesmo surgiu um negócio chamado o sutiã invisível. agora me expliquem pra que que serve um sutiã que não se pode ver, se a graça do sutiã é justamente perceber a sua presença ou ausência? aí você diz, pra poder usar blusa de alcinha, tomara-que-caia, frente única, etc.. e ai é que eu reforço o meu argumento: o bom mesmo é - no caso das blusas por exemplo - aquela confusão entre a alça da blusa e do sutiã, ou, melhor ainda, quando não há sutiã, o conjunto passa aquela sensação de liberdade e tudo mais.

e o pior é que o sutiã invisível parece com aquelas próteses que o cara usa quando não tem um braço ou uma perna. ou seja, na hora h, você tira a blusa, ou o tomara-que-caia, ou o vestido frente única super tchans da dona, e a primeira impressão que você tem é que o peito é de plástico. feito aqueles peitos falsos que a gente compra em loja de mágico. daí pra você achar que entre aquelas pernas há um instrumento aguardando a ordem de comando, é um pulo. vá de retro, satangôs.

4.5.05

purança

se você não tem preguiça de ler um pouco e aprender uns truques, você pode fazer barulhos bacanas e muito mais com essa versão do pure data que vai estar disponível nesse link por 7 dias. o software é grátis mesmo.

2.5.05

sempre de pouquinho

+ domingo eu estava conversando com marcos müller durante uma carona, e ficamos questionando o que acontece com cavalos quando eles morrem, e também o quanto eles pesam, quando vivos e também ao passar desta para melhor. ai eu consultei o meu amigo que entende tudo de cavalos, rodrigo schulze, e este me esclareceu que cavalos, ao morrerem, são normalmente enterrados, não em cemitérios de cavalos, como seria de se esperar dado o porte de tais animais, mas em qualquer lugar. entretanto, alguns jóquei-clubes possuem áreas especiais para sepultamento de equinos de corrida. quanto ao peso, schulze me informou que há cavalos com peso variando deste duzentos, trezentos quilos, até uma tonelada. inclusive é um bom mote para uma canção "o meu cavalinho pesa uma tonelada".

+ o show do badminton só não foi melhor porque 1. o london pub continua sendo o mesmo bar pão-duro de sempre, e não legalizaram nem um scotch bakula pra banda, 2. o som, como sempre no london, era uma bosta, 3. a banda principal, como sempre, tremeu nas bases e pediu pra gente tocar menos e finalmente 4. quando o show acabou a festa perdeu a graça e de qualquer forma eu tinha que ir pro lançamento do disco da nós 4.

+ com toda a minha assiduidade, eu vou escrever uma coluna sobre quadrinhos numa página do negão aí.